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sábado, 12 de janeiro de 2013

Quase nada ou quase tudo

A minha vontade mesmo é de escrever muitas e muitas linhas, sem parar, afundando os dedos no teclado, eu quero isso, minha mente não deixa, ou seilá o que me impede. Queria escrever sobre você, porque agora acabei de ter uma surpresa; lembrei de você... Mas preferia não ter o feito!

É estranho, muito estranho. Fazia muito tempo que eu não pensava e nem queria pensar em você (acho). Mas sempre tem alguma coisa que me leva a cometer esse crime. Crime? Sim, para mim é um crime pensar em você, minha mente deveria ser presa por isso.
Impressionante como nós nunca nos conformamos com o fim de alguma coisa, com a partida de alguém, com um vazio... Ficamos escondidos, fingindo que está tudo bem, sorrindo, disfarçando o que ninguém pode perceber, e ai quando nos damos conta a gente não aguenta a pancada, a pancada que nós mesmos nos damos, nós próprios nos apunhalamos pelas costas. Puta traição!
Mas ai você respira fundo, apaga por um tempo de tudo que você lembrou e começa tudo de novo. É um ciclo, um ciclo que não acaba e cabe a você o fechar.
Acho que isso será uma coisa da qual nunca ninguém irá amadurecer, uma feridinha que nunca irá sarar, lembranças das quais jamais serão apagadas.

Queria escrever muito mais, botar para fora tudo que esta aqui, se esmagando, fazendo farra dentro de mim. Mas alguma coisa me impede...