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quarta-feira, 14 de novembro de 2012

O que é mesmo?

" Passei a ocupar meus dias pensando sobre o que, a final, é isso que todo mundo enche a boca para chamar de amor, como se fosse algo simplificado: defina em meia dúzia de frases, é fácil, querida.
É fácil? Pois a querida não entende como uma palavrinha simples formada por apenas duas vogais e duas consoantes pode absorver um universo de sensações contraditórias, diabólicas, insensatas, incandescentes e intradúziveis. O que é amor? Já tentei explicar a mim mesma e, por mais que tente, jamais conseguirei atingir a essência dessa anarquia que dispensa palavras."

É realmente confuso, tantas pessoas já tentaram definir essa palavra, amor. O que é? É fogo que arde sem se ver? Será que é bom morrer de amor e continuar vivendo?  Se o amor é fantasia, me encontro normalmente em pleno carnaval. Será que se a gente der amor, a gente recebe mais? Será que dá pra perceber mesmo o amor em apenas um olhar?  Não sei, não sei e não sei. Ninguém sabe e nunca ninguém vai ficar sabendo. Acho que quando o mundo acabar ( se acabar) a única coisa que não terá sido comprovada é o que é, o que foi, se existiu mesmo em algum lugar e se alguém de FATO soube entendê-lo. Claro que eu já disse que amava, mas realmente não era nada daquilo que eu pensava ser, ou era mesmo e eu não sabia. Sei que ardeu, ardeu sem eu ao menos poder ver, pegar, nada, nadinha. Não gostei. Se não foi amor, o que eu senti foi, desnecessário.  Enfim, ainda espero (algo) que mude isso.
Ah, amor, o que é você? Cadê você?